Há uma criança em meu ser
Órfã
Deseja voltar a ser o que um dia já fora
Em um mundo que era bom
Olho-me ao espelho
E desconheço essa face
Pálida e amarga.
A vida me ensinou
O que eu não queria aprender
E foi ela mesma
Que me fez não desistir de prosseguir
E a criança
Desconsolada e perdida
Chora...
Tentando encontrar o caminho de volta!
Que caminho?
A estrada desapareceu
Porque o hoje será passado
E o que sobrará será apenas
O esvoaçar das lembranças!
Nada mais resta a criança
Se não crescer!
Por: Maria Keila
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